Produções portuguesas entre as 100 obras-primas do cinema do pós-guerra

Cinema Portugus

A lista organizada pelo jornal francs Le Monde inclui trs filmes produzidos por Paulo Branco e obras dos realizadores Manoel de Oliveira, Joo Csar Monteiro e Miguel Gomes.

Um olhar profundo pelos arquivos permitiu ao Le Monde compilar uma lista com os cem filmes que mais entusiasmaram os seus críticos de cinema ao longo dos últimos 70 anos. À cabeça dessa procura estiveram Jacques Mandelbaum, crítico atual, e Sébastien Carganico, presidente da empresa proprietária do jornal francês.

Os rea­li­za­do­res por­tu­gue­ses sur­gem nes­ta lis­ta por três vezes, com “Amor de Per­di­ção”, de Mano­el de Oli­vei­ra (1988), “A Comé­dia de Deus”, de João César Mon­tei­ro (1996), e “Aque­le Que­ri­do Mês de Agos­to”, de Miguel Gomes (2009), numa lis­ta que con­ta ain­da com três pro­du­ções de Pau­lo Bran­co: “Mai­ne Océan”, de Jac­ques Rozi­er (1986), “A Cati­va”, de Chan­tal Acker­man (2000) e “Mis­té­ri­os de Lis­boa”, de Raúl Ruiz (2010).

O arti­go, publi­ca­do na edi­ção do pas­sa­do fim-de-sema­na, incluia tam­bém as crí­ti­cas ori­gi­nais, escri­tas aquan­do da estreia dos fil­mes em Fran­ça e assi­na­das por nomes como Henry Mag­nan, o pri­mei­ro de todos, ain­da nos anos 40, ou Jean-Michel Fro­don, que mais tar­de seria dire­tor dos famo­sos Cahi­ers du Cinema.

A lis­ta abre com “O Rio”, de Jean Renoir, e con­ta com títu­los como “Os Con­tos da Lua Vaga”, de Mizo­gu­chi, “Via­gem a Tóquio”, de Ozu, “Os Sete Samu­rais”, de Kuro­sawa, “A Pala­vra”, de Dreyer, “Fúria de Viver”, de Nicho­las Ray, “Ver­ti­go”, de Hit­ch­cock, “A Aven­tu­ra”, de Anto­ni­o­ni, “O Acos­sa­do”, de Godard, “Oito e Meio”, de Fel­li­ni, “Per­so­na”, de Berg­man, “Andrei Rublev”, de Tar­kovs­ki, ou “Mr. Klein”, de Losey. 

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