Dez curtas-metragens de animação nacional competem no festival Monstra

Curta-metragem Cinema Portugus Animao

A 18 edio do festival de animao de Lisboa comea a 20 de maro.

Dez curtas-metragens portuguesas, entre as quais “Agouro”, “Entre sombras” e “À tona”, integram a competição oficial do 18.º Monstra — Festival de Animação de Lisboa, que começa no dia 20, foi hoje anunciado.

A dire­ção tinha já anun­ci­a­do a pro­gra­ma­ção para este ano, mas guar­dou para hoje o anún­cio da com­pe­ti­ção de cur­tas-metra­gens que dis­pu­tam o pré­mio SPA/Vasco Gran­ja e serão exi­bi­das no dia 29 no Cine­ma São Jorge.

Entre os fil­mes sele­ci­o­na­dos há algu­mas estrei­as, como “Mou­lia”, de Rui Car­do­so, “À flor da pele”, de Fran­cis­ca Cou­ti­nho, e “Sen­tir-me”, de Débo­ra Rodri­gues, Joa­na Flau­zi­no e Vanes­sa Santos.

Na com­pe­ti­ção esta­rão ain­da fil­mes já exi­bi­dos nou­tros fes­ti­vais, como “Agou­ro”, de Vas­co Sá e David Dou­tel, “Entre Som­bras”, de Móni­ca San­tos e Ali­ce Gui­ma­rães, e “Por­que é este o meu ofí­cio”, de Pau­lo Monteiro.

A estes fil­mes jun­tam-se ain­da “Não ali­men­tem estes ani­mais”, de Gui­lher­me Afon­so e Miguel Madaíl de Frei­tas, “Ensaio sobre a mor­te”, regis­to docu­men­tal de Mar­ga­ri­da Madei­ra, “Outu­bro 28”, de Tia­go Albu­quer­que, e “À tona”, de Fili­pe Abranches.

Em feve­rei­ro, quan­do foi anun­ci­a­da a pro­gra­ma­ção, um dos dire­to­res, Miguel Pires de Matos, con­tou à agên­cia Lusa que este ano o fes­ti­val rece­beu mais de 80 can­di­da­tu­ras de fil­mes portugueses.

“Nos últi­mos dois, três anos, quan­do vemos as com­pe­ti­ções por­tu­gue­sas em Por­tu­gal, no caso do Mons­tra, a qua­li­da­de de ani­ma­ção subiu bas­tan­te. Há 20 anos havia dois ou três nomes mui­to impor­tan­tes. Nes­te momen­to há mais estú­di­os, mais auto­res que fazem fil­mes, apre­sen­tam-nos em Por­tu­gal e depois seguem o cir­cui­to nor­mal dos fes­ti­vais de ani­ma­ção por todo o mun­do e ganham pré­mi­os”, recordou.

O Mons­tra, que decor­re­rá de 20 a 31 de mar­ço, terá o Cana­dá como país con­vi­da­do, o que sig­ni­fi­ca uma pro­gra­ma­ção com mais de 150 fil­mes, qua­tro expo­si­ções e mais de uma deze­na de con­vi­da­dos, entre os quais a dupla Aman­da For­bis e Wendy Tilby e a rea­li­za­do­ra Caro­li­ne Leaf.

A esco­lha do Cana­dá segue à boleia dos 105 anos do nas­ci­men­to de Nor­man McLa­ren, nome his­tó­ri­co do cine­ma de ani­ma­ção, e dos 80 anos do Nati­o­nal Film Board of Cana­da, um ins­ti­tu­to públi­co que finan­cia e pro­duz cine­ma de animação.

Nes­ta 18.ª edi­ção, o fes­ti­val terá sete lon­gas-metra­gens na com­pe­ti­ção inter­na­ci­o­nal, com fil­mes pre­mi­a­dos e exi­bi­dos em fes­ti­vais inter­na­ci­o­nais, como “Mirai”, de Mamo­ru Hoso­da, indi­ca­do para os Ósca­res, “Funan”, de Denis Do, pre­mi­a­do em Annecy, e “Tito e os pás­sa­ros”, pro­du­ção bra­si­lei­ra de Fus­ta­vo Stein­berg, André Cato­to e Gabri­el Bitar.

Ain­da sobre a ani­ma­ção por­tu­gue­sa, o Mons­tra dedi­ca­rá uma expo­si­ção, na Soci­e­da­de Naci­o­nal de Belas Artes, aos 25 anos de tra­ba­lho con­jun­to de Abi Fei­jó e Regi­na Pes­soa, dois nomes de refe­rên­cia do cine­ma nacional.

No Museu da Mari­o­ne­ta, está já paten­te uma expo­si­ção dedi­ca­da aos estú­di­os bri­tâ­ni­cos de ani­ma­ção Aard­man e Peter Lord, um dos fun­da­do­res, esta­rá este mês no fes­ti­val para ‘mas­ter­clas­ses’.

Em 2018, o Mons­tra con­tou com mais de 62 mil espec­ta­do­res e par­ti­ci­pan­tes, dos quais 20 mil eram crianças. 

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