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O Barão de Edgar Pêra

No ano de 1943, duran­te a II Guer­ra Mun­di­al, a pro­du­to­ra ame­ri­ca­na Vale­rie Lew­ton che­gou a Por­tu­gal e casou-se com um actor por­tu­guês que lhe deu a conhe­cer o con­to “O Barão”, escri­to por Bran­qui­nho da Fon­se­ca. Vale­rie viu nele a his­tó­ria per­fei­ta para um fil­me de ter­ror, come­çan­do, em segre­do, as fil­ma­gens numa fábri­ca do Barreiro.

Quan­do a PIDE sou­be da exis­tên­cia do fil­me, man­dou des­truir os nega­ti­vos. A equi­pa téc­ni­ca foi repa­tri­a­da e os acto­res por­tu­gue­ses depor­ta­dos para o Tar­ra­fal, na ilha de San­ti­a­go, Cabo Ver­de, onde mor­re­ram tor­tu­ra­dos na “fri­gi­dei­ra”.

Em 2005, foram des­co­ber­tas duas bobi­nas e o guião do fil­me nos arqui­vos do cine­clu­be do Bar­rei­ro. Atra­vés delas o rea­li­za­dor Edgar Pêra deci­diu fazer o “rema­ke” do fil­me ori­gi­nal, con­tan­do a his­tó­ria de um barão tirâ­ni­co que ater­ro­ri­za a popu­la­ção das mon­ta­nhas do Bar­ro­so, no Nor­te de Portugal.

É exi­bi­do no Mini-Audi­tó­rio Sal­ga­do Zenha no pró­xi­mo dia 31 de Outu­bro à meia-noi­te . A entra­da é livre.

No ano de 1943, duran­te a II Guer­ra Mun­di­al, a pro­du­to­ra ame­ri­ca­na Vale­rie Lew­ton che­gou a Por­tu­gal e casou-se com um actor por­tu­guês que lhe deu a conhe­cer o con­to “O Barão”, escri­to por Bran­qui­nho da Fon­se­ca. Vale­rie viu nele a his­tó­ria per­fei­ta para um fil­me de ter­ror, come­çan­do, em segre­do, as fil­ma­gens numa fábri­ca do Barreiro.

Quan­do a PIDE sou­be da exis­tên­cia do fil­me, man­dou des­truir os nega­ti­vos. A equi­pa téc­ni­ca foi repa­tri­a­da e os acto­res por­tu­gue­ses depor­ta­dos para o Tar­ra­fal, na ilha de San­ti­a­go, Cabo Ver­de, onde mor­re­ram tor­tu­ra­dos na “fri­gi­dei­ra”.

Em 2005, foram des­co­ber­tas duas bobi­nas e o guião do fil­me nos arqui­vos do cine­clu­be do Bar­rei­ro. Atra­vés delas o rea­li­za­dor Edgar Pêra deci­diu fazer o “rema­ke” do fil­me ori­gi­nal, con­tan­do a his­tó­ria de um barão tirâ­ni­co que ater­ro­ri­za a popu­la­ção das mon­ta­nhas do Bar­ro­so, no Nor­te de Portugal.

É exi­bi­do no Mini-Audi­tó­rio Sal­ga­do Zenha no pró­xi­mo dia 31 de Outu­bro à meia-noi­te . A entra­da é livre.

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Introdução Histórica

A his­tó­ria de um vam­pi­ro mari­al­va que ater­ro­ri­za­va os habi­tan­tes duma região mon­ta­nho­sa. O Barão é um cama­leão emo­ci­o­nal. Ora se apre­sen­ta dócil, ou iras­cí­vel, um homem-java­li, «uma pura bes­ta». Vive um amor apri­si­o­na­do, den­tro e fora de si. Um amor ina­tin­gí­vel. Um ide­al cor­rom­pi­do. Ida­li­na, cri­a­da aris­to­cra­ta pai­ra pelo castelo…

O pará­gra­fo aci­ma é o resu­mo ofi­ci­al de apre­sen­ta­ção de “O Barão”, o novo fil­me de Edgar Pêra é umas das mais sin­gu­la­res estrei­as do ano. A pelí­cu­la adap­ta uma his­tó­ria de Bran­qui­nho da Fon­se­ca e é uma via­gem ao Por­tu­gal dos anos 40, pen­sa­da que se tives­se sido fil­ma­da na pró­pria altura.

O regis­to é expres­si­o­nis­ta e góti­co e a pelí­cu­la, pro­ta­go­ni­za­da por Nuno Melo, é uma metá­fo­ra a qual­quer ditadura.

O Barao

Elenco

  • Leo­nor Keil
  • Mar­cos Barbosa
  • Mari­na Albuquerque
  • Miguel Ser­mão
  • Nuno Melo
  • Vítor Cor­reia

Equipa técnica

Argu­men­to: Edgar Pêra  ·  Luí­sa Cos­ta Gomes

Direc­ção de Foto­gra­fia: Luís Branquinho

Mon­ta­gem: João Gomes: Tia­go Antu­nes  ·  Edgar Pêra

Músi­ca: Vozes Da Rádio

Pro­du­ção: Cine­ma­te

Pro­du­to­ra: Ana Costa

Rea­li­za­ção: Edgar Pêra

Som: Tia­go Raposinho

Prémios nos XVIII Caminhos do Cinema Português (2011)

PRÉMIO MELHOR ARGUMENTO ADAPTADO | Luí­sa Cos­ta Gomes e Edgar Pêra por O Barão
PRÉMIO MELHOR FOTOGRAFIA | Luís Bran­qui­nho por O Barão
PRÉMIO MELHOR CARATERIZAÇÃO | Jor­ge Bra­gada por O Barão
PRÉMIO MELHOR MONTAGEM | Tia­go Antu­nes por O Barão

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