tres novas curtas portuguesas nas salas de cinema em setembro

Três novas curtas portuguesas nas salas de cinema em setembro

A Midas vai lan­çar as três cur­tas naci­o­nais em mai­or des­ta­que nos últi­mos tempos 

Cinema Portugus Curta-metragem

A Midas vai lanar as trs curtas nacionais em maior destaque nos ltimos tempos

Três das mais faladas e premiadas curtas-metragens portugueses dos tempos mais recentes vão ter exibição em cinema a partir de 14 de setembro, anunciou esta sexta-feira a distribuidora Midas Filmes.

“Cida­de Peque­na”, de Dio­go Cos­ta Ama­ran­te, ven­ce­dor (pela ter­cei­ra vez para Por­tu­gal) do Urso de Ouro do Fes­ti­val de Ber­lim, em feve­rei­ro pas­sa­do. “Far­pões Bal­di­os”, de Mar­ta Mateus, que rece­beu o Gran­de Pré­mio da Com­pe­ti­ção Inter­na­ci­o­nal do Cur­tas de Vila do Con­de, após ter estre­a­do na Quin­ze­na dos Rea­li­za­do­res, e “Coe­lho Mau”, de Car­los Con­cei­ção, outra pre­sen­ça por­tu­gue­sa em Can­nes, inse­ri­do na Sema­na da Crí­ti­ca. A par­tir de 14 de Setem­bro, estes três fil­mes vão estre­ar como par­te do pro­gra­ma desig­na­do “3 Novas Cur­tas Portuguesas”.

Sinop­sesCida­de Pequena

PORTUGAL — 2016 — 19′

Um dia Fre­de­ri­co apren­de na esco­la que as pes­so­as têm cabe­ça, tron­co e mem­bros, e que se o cora­ção pára as pes­so­as mor­rem. Nes­sa noi­te, ele não con­se­gue dor­mir. Acor­da a mãe a meio da noi­te e diz-lhe que lhe dói o peito.

Coe­lho Mau

PORTUGAL/FRANÇA- 2017- 30′

Rapaz tími­do domi­na o aman­te da mãe. A bele­za e o hor­ror tro­cam carí­ci­as. Deu­ses ado­les­cen­tes desa­fi­am morais con­ven­ci­o­nais. A mor­te pros­ti­tui-se ves­ti­da de criança.

Far­pões Baldios

PORTUGAL — 2017 — 25′

No final do sécu­lo XIX, os tra­ba­lha­do­res rurais em Por­tu­gal ini­ci­a­ram uma cora­jo­sa luta por melho­res con­di­ções de tra­ba­lho. Depois de gera­ções de misé­ria e fome, a Revo­lu­ção de Abril seme­ou a pro­mes­sa de uma Refor­ma Agrá­ria. Na região do Alen­te­jo, estes cam­po­ne­ses ocu­pa­ram gran­des pro­pri­e­da­des onde antes eram sub­me­ti­dos ao poder dos seus patrões. Diz-se no Alen­te­jo, que quan­do se per­de algu­ma coi­sa, quem pro­cu­ra deve­rá come­çar andar para trás e vol­tar ao prin­cí­pio. Reza-se e pede-se a San­ta Luzia que nos cure dos olhos, para que pos­sa­mos olhar melhor e ver. Os pro­ta­go­nis­tas des­te fil­me, resis­ten­tes des­ta velha luta, a quem foi rou­ba­da a infân­cia e a esco­la­ri­da­de, con­tam a sua his­tó­ria às gera­ções de hoje. 

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publi­ca­do 20:00 — 25 agos­to ’17 

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