Ghost Dog: The Way of the Samurai
O CEC apresenta nesta semana mais uma das suas críticas cinematográficas das revistas Apokalipse. Publicamos um texto do sócio Bruno…
Centro de Estudos Cinematográficos
Cineclube Universitário de Coimbra
O CEC apresenta nesta semana mais uma das suas críticas cinematográficas das revistas Apokalipse. Publicamos um texto do sócio Bruno…
Esta semana voltamos a publicar uma crítica cinematográfica do sócio João Vaz Silva, desta vez sobre o filme Snatch —…
O CEC apresenta esta semana um texto do sócio João Vaz Silva. A crítica cinematográfica ao filme A raiz do…
O CEC apresenta esta semana um texto do sócio Jorge Vaz Nande. A crítica cinematográfica ao filme Branca de Neve…
O CEC apresenta nesta semana mais uma das suas críticas cinematográficas das revistas Apokalipse. Publicamos um texto do sócio João…
O CEC abre hoje uma nova rubrica nas suas críticas cinematográfica. Com o intuito de reatar os laços dos actuais…
Quem conhece a trágica biografia da escultora Camille Claudel, pensa que vai para a sala assistir a um género de remake do filme de 1988 de Bruno Nuytten. Desengane-se o espectador, pois o que irá assistir é um mergulho profundo em Camille Claudel per se e não naquela biografia de cordel que retrata tragicamente os últimos anos da artista no asilo psiquiátrico. O único ponto em comum é aquele que o título nos revela: trata-se de Camille Claudel e o ano é o de 1915.
Sofia Coppola tem-nos revelado, ao longo dos anos, formas diferentes de ver o cinema. Criou um género muito próprio, habituando assim um nicho de cinéfilos a um certo tipo de linguagem ora artística, ora controversa. Do inesquecível e inabalável ‘Virgens Suicidas’ (1999), ao dos seus últimos ‘Marie Antoinette’ (2006), parece que nos testa a nós, espectadores, ao mesmo tempo que ensaia os seus limites de realizadora.
‘Gaiola Dourada’ (‘La cage dorée’), de Ruben Alves, retrata a história de Maria (Rita Blanco) e José (Joaquim de Almeida), um casal português, uma porteira e um faz-tudo, que há 30 anos emigrou para Paris em busca de uma vida melhor do ponto de vista laboral e social. Comum a esta biografia encontrar-se-ão uma série de portugueses, que tentaram procurar um trabalho assalariado estável, acabando por construir a sua vida nessa França multicultural. Maria e José serão, então, uma caricatura de todos esses casais que nos anos 1970 escaparam da fúria revolucionária, de um país sempre à beira do precipício, tendo dentro de si o espírito dos egrégios avós, mas filhos assumidamente franceses e repugnando toda uma cultura da qual se envergonham, no caso Paula e Pedro. A primeira, noiva de um francês de gema, o segundo um adolescente que se tenta integrar no ensino secundário, onde ser filho de português é motivo de crítica.