Cinema português: os reis das curtas em Berlim

Cinema Portugus Festival

O cinema portugus procura a quarta vitria em sete anos na competio de curtas-metragens do festival alemo.

Três curtas-metragens portuguesas vão estar presentes na competição pelo Urso de Ouro na 68ª edição da Berlinale: “Madness”, de João Viana, “Onde o verão vai (episódios da juventude)”, de David Pinheiro Vicente, e “Russa”, de João Salaviza e Ricardo Alves Jr..

Recor­de-se que, nos últi­mos seis anos, o Urso de Ouro de melhor cur­ta-metra­gem foi atri­buí­do três vezes ao cine­ma por­tu­guês, a Leo­nor Teles, João Sala­vi­za e Dio­go Cos­ta Amarante.

“A ter­cei­ra gera­ção de rea­li­za­do­res do cine­ma por­tu­guês con­tem­po­râ­neo per­ce­beu que a fic­ção dá uma gran­de liber­da­de nar­ra­ti­va na for­ma como se rela­ci­o­na com a atu­a­li­da­de”, afir­ma Mai­ke Mia Hoh­ne, cura­do­ra da com­pe­ti­ção de curta-metragens.

O júri des­ta com­pe­ti­ção inte­gra o rea­li­za­dor Dio­go Cos­ta Ama­ran­te, enquan­to a dire­to­ra do Doclis­boa, Cín­tia Gil, vai fazer par­te do júri de documentário.

Nas lon­gas, a repre­sen­ta­çãp do cine­ma por­tu­guês cabe a “Our mad­ness”, de João Via­na, “A Árvo­re”, de André Gil Mata, e “Maripha­sa”, de San­dro Agui­lar, todos na sec­ção Fórum.

O fil­me de André Gil Matas está ain­da nome­a­do para o pré­mio GWFF, des­ti­na­do a pri­mei­ras obras, no valor de 50.000 euros e trans­ver­sal a todas as categorias.

No mer­ca­do de copro­du­ções, será tam­bém apre­sen­ta­da a série poli­ci­al “Sul”, de Edgar Medi­na e Gui­lher­me Men­don­ça, com rea­li­za­ção de Ivo M. Ferreira.

Por fim, no pro­gra­ma para­le­lo Ber­li­na­le Talents, mar­ca pre­sen­ça o rea­li­za­dor André San­tos. No Pro­ject Labs, o cine­as­ta apre­sen­ta­rá o pro­je­to do docu­men­tá­rio “Na Flo­res­ta” (títu­lo pro­vi­só­rio), coas­si­na­do com Mar­co Leão.

A 68ª edi­ção do Fes­ti­val de Cine­ma de Ber­lim decor­re entre 15 e 25 de fevereiro.