Indie 2018: os filmes portugueses

Cinema Portugus Festival

Um total de 21 produes nacionais, entre curtas e longas metragens vo passar pelo festival que decorre entre 26 de abril e 6 de maio.

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Indie 2018: a pro­gra­mao inter­na­ci­o­nal Mais de duas cen­te­nas de ttu­los vo pas­sar pelo fes­ti­val que tem este ano a 15 edio. 

Mais de duas centenas de filmes compõem o alinhamento de mais uma edição do IndieLisboa Festival Internacional de Cinema que decorre entre 26 de Abril e 6 de Maio.

Dos heróis Inde­pen­den­tes, Jac­ques Rozi­er e Lucre­cia Mar­tel, às com­pe­ti­ções prin­ci­pais, aos olha­res sin­gu­la­res da sec­ção Sil­ves­tre, pas­san­do pelo cine­ma sobre o cine­ma na sec­ção Direc­tor’s Cut, as pro­pos­tas mais expe­ri­men­tais de a Boca do Infer­no, ou o cine­ma para os mais jovens do Indi­e­Jú­ni­or, a esco­lha na 15ª edi­ção do Indi­e­Lis­boa vol­ta a ser diver­sa, plu­ral e actual. 

No que diz res­pei­to à pro­du­ção naci­o­nal serão 21 as obras que, na cur­ta e lon­ga metra­gem, con­cor­re­rão aos prin­ci­pais prémios. 

Roda­do numa peque­na aldeia de Boti­cas, “Bos­to­frio, où le ciel rejoint la ter­re”, de Pau­lo Car­nei­ro, é uma via­gem docu­men­tal onde o pró­prio rea­li­za­dor pro­cu­ra saber quem era, e como era, o seu avô. 

A ter­cei­ra lon­ga metra­gem de Susa­na Nobre, “Tem­po Comum”, mes­cla cine­ma e rea­li­da­de, retra­tan­do inti­ma­men­te um momen­to mar­can­te na vida de um casal, o nas­ci­men­to da sua pri­mei­ra filha. 

Em “Our Mad­ness”, João Via­na pros­se­gue o tra­ba­lho da sua pri­mei­ra lon­ga metra­gem, “A Bata­lha de Tabatô”” (Indi­e­Lis­boa 2013). Aqui o rea­li­za­dor acom­pa­nha “Erna­nia” na sua deri­va espec­tral por Moçam­bi­que, à pro­cu­ra do seu mari­do e filho. 

San­dro Agui­lar vol­ta tam­bém ao Indi­e­Lis­boa com “Maripha­sa”, uma his­tó­ria que vol­ta a ser pro­va da exce­lên­cia do seu cine­ma intri­gan­te com lai­vos de ficção-científica. 

André Gil Mata estreia-se na lon­ga metra­gem de fic­ção com “A Árvo­re”, depois das cur­tas “Arca d’Água”, “Casa”, “O Covei­ro” e “Num Glo­bo de Neve” terem pas­sa­do pelo fes­ti­val. Roda­do inte­gral­men­te na Bós­nia, duran­te os rigo­ro­sos meses de Janei­ro e Feve­rei­ro, este é um fil­me onde o frio nos pene­tra em extra­or­di­ná­ri­os pla­nos sequên­cia, fil­ma­dos em pelí­cu­la de 16mm. 

O Indie apos­ta for­te tam­bém nas cur­tas metra­gens de pro­du­ção por­tu­gue­sa. Das visões mais expe­ri­men­tais de “Num País Estran­gei­ro”, de Miguel Sea­bra Lopes e Karen Aker­man a par­tir do uni­ver­so lite­rá­rio da obra de Her­ber­to Hel­der, à voz úni­ca de “The Gre­at Attrac­tor”, de Rita Figuei­re­do, das expe­ri­ên­ci­as fic­ci­o­nais “His­tó­ri­as de Fan­tas­mas”, de Car­los Perei­ra, ou “For­tu­na” de Miguel Tava­res, aos rela­tos docu­men­tais de “Os Mor­tos”, de Gon­ça­lo Roba­lo, e “Mapa-esqui­si­to”, de Jor­ge Vaz Gomes. 

A fic­ção repre­sen­ta­da por “Self Des­truc­ti­ve Boys”, de André San­tos e Mar­co Leão, “Anjo”, de Miguel Nunes (obra de estreia do actor na rea­li­za­ção, a par­tir de uma his­tó­ria sua), “Amor, Ave­ni­das Novas”, de Duar­te Coim­bra, “Rus­sa”, de João Sala­vi­za e Ricar­do Alves Jr., “Sle­epwalk”, de Fili­pe Melo (fei­to a par­tir de uma ban­da dese­nha­da sua e de Juan Cava), “A Bar­ri­ga de Mari­a­na”, de Fre­de­ri­co Mes­qui­ta, ou “Ins­tru­ções Para Uma Revo­lu­ção”, de Tia­go Rosa-Rosso. 

Na ani­ma­ção, duas pro­pos­tas em tom expe­ri­men­tal, o tra­ba­lho de Maria Fer­rei­ra em “Via” e Manu­el Bri­to em “War of the Worlds”. 

Pela pri­mei­ra vez, o Indi­e­Lis­boa vai abrir e encer­rar o fes­ti­val com obras por­tu­gue­sas: “A Árvo­re”, de André Gil Mata, mar­ca a aber­tu­ra, caben­do “A Rai­va”, de Sér­gio Tré­faut o encerramento. 

Entre uma e outra, have­rá qua­se cin­co deze­nas de novos fil­mes por­tu­gue­ses para ver espa­lha­dos pelas vári­as sec­ções do festival. 

Em des­ta­que o olhar sobre o tra­ba­lho de Rino Lupo, no docu­men­tá­rio homó­ni­mo de Pedro Lino, e a famí­lia do cine­as­ta Toni­no De Ber­nar­di, em “O Ter­mó­me­tro de Gali­leu”, de Tere­sa Vil­la­ver­de. Nas ses­sões espe­ci­ais, “Quan­tas Vezes Tem Sonha­do Comi­go?”, de Júlia Bui­sel, “O Pas­sa­gei­ro”, de Luís Alves de Matos, a par de “O Homem Pikan­te”, de Edgar Pêra, ou “A Pedra Não Espe­ra”, de Gra­ça Castanheira. 

    por Ant­nio Quin­tas
    publi­ca­do 17:20 — 30 mar­ço ’18 

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