Crianças enchem TAGV de olhares atentos e curiosos

J%C3%BAniores CCPE por­que os mais novos tam­bém mere­cem, o Fes­ti­val Cami­nhos do Cine­ma Por­tu­guês tem pre­pa­ra­da para eles uma ses­são reple­ta de ani­ma­ção. Eufó­ri­cos, entra­ram pelo Tea­tro Aca­dé­mi­co Gil Vicen­te (TAGV) em gru­pos pre­pa­ra­dos para uma boa manhã de cinema.

Foram vári­os os fil­mes que pin­ta­ram o gran­de ecrã com cores vivas e cati­van­tes. A ses­são come­ça com Tan­gui­to Argen­ti­no, his­tó­ria de dois pos­tes de luz que dan­çam sob o luar ao som de um belís­si­mo tan­go. Sur­pri­se! Eis que um palha­ço, que vive numa cai­xa sur­pre­sa, des­co­bre que o seu úni­co cha­péu não está na sua cabe­ça e vai em bus­ca dele. des­co­bre que o seu úni­co cha­péu não está na sua cabe­ça e vai à sua pro­cu­ra Fox Tale con­ta a his­tó­ria do senhor Fox, que tro­ça da cau­da, não tão espam­pa­nan­te quan­to a sua, de uma lebre. Con­tu­do, aca­ba por per­ce­ber que “tudo o que vai, vol­ta”. O Cha­péu fala de um var­re­dor de jar­dim que vê a sua rea­li­da­de alte­ra­da quan­do encon­tra um cha­péu mági­co, capaz de cor­res­pon­der aos cená­ri­os ide­a­li­za­dos pelo seu tutor. Adap­ta­do do livro de José Jor­ge Letria e André Letria, O Zé Pim­pão, o Ace­le­ra é a his­tó­ria de um fan­far­rão exi­bi­ci­o­nis­ta. Não conhe­cen­do as suas limi­ta­ções, jul­ga-se imu­ne ao álco­ol e aca­ba por sofrer as con­sequên­ci­as da sua incons­ci­ên­cia. Sand Signs, The Sand­man e Umbrel­la pas­sa­ram tam­bém no painel.

Tam­bém as cri­an­ças par­ti­ci­pa­ram na ses­são, ain­da que de for­ma indi­re­ta. Ins­pi­ra­do no poe­ma “Brin­que­do”, da auto­ria de Miguel Tor­ga, A Bor­bo­le­ta Azul foi rea­li­za­da pela Asso­ci­a­ção Ins­tan­tes Mutan­tes, A Ilha dos Doces pelo Agru­pa­men­to de Esco­las Dr. Mário Fon­se­ca – Noguei­ra e Sonho Pro­fun­do, pela Esco­la EBS 2,3| S. Miguel Tor­ga – Sabro­sa. Por sua vez ins­pi­ra­do em “Segre­do”, do mes­mo autor, Aves Raras con­tou com a rea­li­za­ção da EB Lou­sa­da Este – Caí­de de Rei e Casa Museu de Vilar.

Não se tra­tam de fil­mes que visam ape­nas entre­ter. Assim como nos diz Cris­ti­na Tomás, auxi­li­ar no Jar­dim de Infân­cia Car­va­lhais de Bai­xo, “estas ses­sões são impor­tan­tes mes­mo pela infor­ma­ção que o fil­me pas­sa, é útil”. Sobre os fil­mes, Cris­ti­na refe­re que “os miú­dos ado­ram” e isso foi, cla­ra­men­te, visível.

Ana Sofia Neto

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