Jorge Silva Melo (1948–2022)

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Ence­na­dor, ator, cine­as­ta, dra­ma­tur­go, crí­ti­co de tea­tro e tra­du­tor, que dedi­cou mais de meio sécu­lo de car­rei­ra ao tea­tro, era uma figu­ra cru­ci­al da cul­tu­ra por­tu­gue­sa. Cofun­da­dor do Tea­tro da Cor­nu­có­pia, em 1973, com Luís Miguel Cin­tra, e fun­da­dor dos Artis­tas Uni­dos, em 1995.

Foi-lhe atri­buí­da a meda­lha de méri­to cul­tu­ral em dezem­bro do ano pas­sa­do, rece­beu um dou­to­ra­men­to ‘hono­ris cau­sa’ pela Uni­ver­si­da­de de Lis­boa (a par de Cin­tra), em abril des­se mes­mo ano. Em 2020, rece­beu o Pré­mio D. Diniz da Casa de Mateus, pelo livro de memó­ri­as “A mesa está posta”.

No Cine­ma foi rea­li­za­dor, actor e argu­men­tis­ta. Rea­li­zou “Pas­sa­gem ou a Meio Cami­nho (1980), “Nin­guém Duas Vezes” (1984), “Agosto”(1988), “Coi­ta­do do Jor­ge” (1993), “A Linha da Vida” (1996), “Antó­nio Um Rapaz de Lis­boa” (2002), entre outros docu­men­tá­ri­os, cur­tas metra­gens e tele­fil­mes. Foi actor em fil­mes de João César Mon­tei­ro, Mano­el de Oli­vei­ra e Joa­quim Pin­to, entre outros.

O Cen­tro de Estu­dos Cine­ma­to­grá­fi­cos vem por este meio ende­re­çar as mais pro­fun­das con­do­lên­ci­as aos seus fami­li­a­res e amigos.