Ciclo Cinema Queer Brasileiro

A Casa do Cine­ma de Coim­bra cele­bra o mês de Junho com um ciclo mui­to espe­ci­al dedi­ca­do ao Cine­ma Que­er Bra­si­lei­ro. As ses­sões acon­te­cem de 9 a 30 de julho, todas as quin­tas-fei­ras. A pro­gra­ma­ção pro­põe um retra­to da ati­vis­ta tran­se­xu­al Indi­a­na­ra Siquei­ra, o encon­tro com o trans­for­mis­ta Cas­ta­nha, e ain­da duas fic­ções que explo­ram a inti­mi­da­de e a rela­ção com o corpo.

9 junho às 18:00
INDIANARA, de Aude Che­va­li­er-Beau­mel e Mar­ce­lo Barbosa
“Revo­lu­ci­o­ná­ria, Indi­a­na­ra luta, ao lado do seu gru­po, pela sobre­vi­vên­cia das pes­so­as trans no Bra­sil. Fren­te aos ata­ques do seu pró­prio par­ti­do polí­ti­co e ao avan­ço tota­li­tá­rio no país, ela jun­ta as suas for­ças e par­te para um últi­mo ato de resistência.”

16 junho às 18:00
CASTANHA, de Davi Pretto
“João Car­los Cas­ta­nha tem 52 anos e é actor. Tam­bém tra­ba­lha na noi­te como trans­for­mis­ta em fes­tas gay. Vive com a mãe sep­tu­a­ge­ná­ria, Celi­na, no subúr­bio de Por­to Ale­gre. Soli­tá­rio, doen­te e con­fu­so, aos pou­cos ele dei­xa de dis­cer­nir rea­li­da­de e ficção.”

23 junho 18:00
BEIRA-MAR, de Fili­pe Mat­zem­ba­cher e Mar­cio Reolon
“Mar­tin e Tomaz via­jam para o lito­ral gaú­cho. Mar­tin pre­ci­sa de encon­trar um docu­men­to na casa de paren­tes e Tomaz deci­de acom­pa­nhá-lo. Os dois ficam numa casa à bei­ra-mar, para fugi­rem da rejei­ção fami­li­ar de Mar­tin e da estra­nha dis­tân­cia que sur­giu entre os dois.”

30 junho 18:00
TINTA BRUTA, de Fili­pe Mat­zem­ba­cher e Mar­cio Reolon
“Pedro é um jovem que ten­ta sobre­vi­ver no meio de um pro­ces­so cri­mi­nal, à par­ti­da da irmã e aos olha­res que rece­be sem­pre que sai à rua. Sob o cog­no­me Garo­to Neon, Pedro apre­sen­ta-se no escu­ro do seu quar­to para milha­res de anó­ni­mos ao redor do mun­do, pela inter­net. Com o cor­po cober­to de tin­ta, ele rea­li­za per­for­man­ces eró­ti­cas na fren­te da web­cam. Ao des­co­brir que outro rapaz da sua cida­de está a copi­ar a sua téc­ni­ca, Pedro deci­de ir atrás do mesmo.”

fon­te: Ciclo Cine­ma Que­er Brasileiro