João Salaviza e Renée Nader Messora em Cannes

A Flor do Buri­ti? é a segun­da lon­ga-metra­gem da dupla de rea­li­za­do­res fil­ma­da na da ter­ra indi?gena de Krahola?ndia, no Bra­sil. De acor­do com o comu­ni­ca­do da pro­du­to­ra, o fil­me “ini­cia-se em 1940, onde duas crianc?as do povo indi?gena Kraho? encon­tram na escurida?o da flo­res­ta um boi peri­go­sa­men­te per­to da sua aldeia. Era o prenu?ncio de um vio­len­to mas­sa­cre, per­pe­tu­a­do pelos fazen­dei­ros? nes­sa data, na regia?o e onde mor­re­ram deze­nas de nati­vos.  “A viole?ncia pra­ti­ca­da naque­le momen­to con­ti­nua a eco­ar na memo?ria das novas gerac?o?es. É uma histo?ria de resiste?ncia do povo Kraho??, refe­re-se.
A rea­li­za­do­ra Renée Nader Mes­so­ra expli­ca que esta obra “nas­ce do dese­jo em pen­sar a relac?a?o dos Kraho? com a ter­ra, pen­sar em como essa relac?a?o vai sen­do ela­bo­ra­da pela comu­ni­da­de atrave?s dos tem­pos. As dife­ren­tes viole?ncias sofri­das pelos Kraho? nos u?ltimos 100 anos tambe?m ala­van­ca­ram um movi­men­to de cui­da­do e reivindicac?a?o da ter­ra como bem mai­or, condic?a?o primeira […] 

fon­te: João Sala­vi­za e Renée Nader Mes­so­ra em Cannes