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Dia do Cineclube na Casa do Cinema de Coimbra

Cele­bra­do a 14 de abril, o Dia do Cine­clu­be home­na­geia o movi­men­to asso­ci­a­ti­vo dedi­ca­do à pro­mo­ção da cul­tu­ra cine­ma­to­grá­fi­ca. Sen­do o Cine­clu­bis­mo em Por­tu­gal, segun­do Hen­ri­que Espí­ri­to San­to, o mai­or movi­men­to cul­tu­ral de mas­sas pré-25 de Abril, isso deve-se ao seu impor­tan­te con­tri­bu­to soci­al, edu­ca­ci­o­nal e cul­tu­ral atra­vés da tela.

Esse con­tri­bu­to foi cons­truí­do em com­ba­te con­tra a repres­são, con­tra a cen­su­ra e con­tra a cen­tra­li­za­ção que o país pro­mo­veu até ao iní­cio do últi­mo quar­tel do Séc. XX. Assim, é tam­bém gra­ças ao cine­clu­bis­mo que se ini­ci­ou a des­cen­tra­li­za­ção da ofer­ta cine­ma­to­grá­fi­ca abrin­do a sua ação ao mai­or núme­ro de pes­so­as e luga­res. É nes­ses espa­ços de par­ti­lha e pai­xão pela séti­ma arte que se tem aces­so a uma ofer­ta cul­tu­ral mais vas­ta e enri­que­ce­do­ra, com­ple­men­ta­da pelos deba­tes e con­ver­sas em sala, bem como pela cri­a­ção dos pri­mei­ros fes­ti­vais e ofi­ci­nas de for­ma­ção por todo o país. Essas foram impor­tan­tes bases que per­mi­ti­ram que cine­clu­be seja reco­nhe­ci­do como um sinó­ni­mo de uma pro­gra­ma­ção livre e desin­te­res­sa­da em prol da par­ti­ci­pa­ção do públi­co em momen­tos de refle­xão colectiva.

Reco­nhe­cen­do o impor­tan­te papel de valo­ri­za­ção ter­ri­to­ri­al e coe­são soci­al dos cine­clu­bes, a Casa do Cine­ma de Coim­bra dará a todos os cine­clu­bis­tas o aces­so às ses­sões do dia 14 de abril na con­di­ção de asso­ci­a­do dos Cami­nhos do Cine­ma Por­tu­guês. Os sóci­os do Cen­tro de Estu­dos Cine­ma­to­grá­fi­cos terão assim aces­so ao bilhe­te a 2€ se tive­rem a quo­ti­za­ção em dia.

Cele­bra­do a 14 de abril, o Dia do Cine­clu­be home­na­geia o movi­men­to asso­ci­a­ti­vo dedi­ca­do à pro­mo­ção da cul­tu­ra cine­ma­to­grá­fi­ca. Sen­do o Cine­clu­bis­mo em Por­tu­gal, segun­do Hen­ri­que Espí­ri­to San­to, o mai­or movi­men­to cul­tu­ral de mas­sas pré-25 de Abril, isso deve-se ao seu impor­tan­te con­tri­bu­to soci­al, edu­ca­ci­o­nal e cul­tu­ral atra­vés da tela.

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A Vida de Adèle” na Casa do Cinema

Na pró­xi­ma quar­­ta-fei­­ra, 30 de Junho, às 20h30, con­cluí­mos o ciclo ‘Cine­ma Que­er e fuga ao este­reó­ti­po’, com a exi­bi­ção de ‘La vie d’Adèle’, de Abdel­la­tif Kechiche. 

Na pró­xi­ma quar­­ta-fei­­ra, 30 de Junho, às 20h30, con­cluí­mos o ciclo ‘Cine­ma Que­er e fuga ao este­reó­ti­po’, com a exi­bi­ção de ‘La vie d’Adèle’, de Abdel­la­tif Kechiche.

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Casa do Cinema de Coimbra · 3.ª Semana

Na 3.ª sema­na de exi­bi­ções a Casa do Cine­ma de Coim­bra apre­sen­ta 3 suges­tões mar­can­tes que explo­ram os limi­tes do cine­ma e a sua rela­ção com o real e com o tex­to dra­ma­túr­gi­co. Táxi, de Jafar Panahi (82 min); Um Pom­bo Pou­sou num Ramo a Refle­tir na Exis­tên­cia, de Roy Anders­son; e, O Meu Caso, de Mano­el de Oliveira. 
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66 Cinemas” para celebrar o rito cinematográfico

A 28 de Dezem­bro de 1895, no Salon Indi­en du Grand Café em Paris, os irmãos Louis e Augus­te Lumié­re fize­ram pela pri­mei­ra vez uma exi­bi­ção comer­ci­al de cine­ma. Esta efe­mé­ri­de mar­ca assim a fun­da­ção do con­cei­to de sala de cine­ma e de bilhe­tei­ra, numa ses­são pro­gra­ma­da com 10 fil­mes dos irmãos e 33 espectadores.

125 anos depois, o Cen­tro de Estu­dos Cine­ma­to­grá­fi­cos cele­bra este ímpe­to de fazer e dar a ver cine­ma em sala, tra­zen­do uma obra de um rea­li­za­dor que tam­bém uniu no seu tra­ba­lho a von­ta­de de cri­ar e exi­bir: Phi­lipp Hart­mann. Rea­li­za­dor de  “O Tem­po Pas­sa como um Leão que Ruge” (2013), per­cor­reu cer­ca de 20.000Km a mos­trar esta sua obra por toda a Ale­ma­nha. Este per­cur­so resul­tou no fil­me “66 Kinos”, que docu­men­ta cine­ma­to­gra­fi­ca­men­te o uni­ver­so das salas de exi­bi­ção, os res­pon­sá­veis e os vári­os públicos. 

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Três dramas e um documentário na programação de dezembro

“Museu”, “Azna­vour por Char­les”, “Adeus à Noi­te” e “Cor­pus Chris­ti” são os fil­mes com que o Cen­tro de Estu­dos Cine­ma­to­grá­fi­cos encer­ra 2020. Na sex­ta e no sába­do des­ta e da pró­xi­ma sema­na, a pro­gra­ma­ção cine­clu­bis­ta é reto­ma­da com alguns dos títu­los inter­na­ci­o­nais mais mar­can­tes dos dois últi­mos anos. Pelo ecrã do Estú­dio 2 das Gale­ri­as Ave­ni­da vão pas­sar, entre outros, um nome­a­do ao Óscar de Melhor Fil­me Inter­na­ci­o­nal (2020) e um ven­ce­dor do Urso de Pra­ta para Melhor Argu­men­to no Fes­ti­val de Cine­ma de Ber­lim (2018).

Museu”, “Azna­vour por Char­les”, “Adeus à Noi­te” e “Cor­pus Chris­ti” são os fil­mes com que o Cen­tro de Estu­dos Cine­ma­to­grá­fi­cos encer­ra 2020. Na sex­ta e no sába­do des­ta e da pró­xi­ma sema­na, a pro­gra­ma­ção cine­clu­bis­ta é reto­ma­da com alguns dos títu­los inter­na­ci­o­nais mais mar­can­tes dos dois últi­mos anos. Pelo ecrã do Estú­dio 2 das Gale­ri­as Ave­ni­da vão pas­sar, entre outros, um nome­a­do ao Óscar de Melhor Fil­me Inter­na­ci­o­nal (2020) e um ven­ce­dor do Urso de Pra­ta para Melhor Argu­men­to no Fes­ti­val de Cine­ma de Ber­lim (2018).

Bostofrio Duplo

Bostofrio, Où Le Ciel Rejoint La Terre & Poéticas do Canto Polifónico

Na pró­xi­ma quar­­ta-fei­­ra, 7 de Outu­bro, serão apre­sen­ta­dos dois docu­men­tá­ri­os por­tu­gue­ses. A cur­­ta-metra­­gem Poé­ti­cas do Can­to Poli­fó­ni­co e a lon­­ga-metra­­gem Bos­to­frio. A entra­da, como sem­pre, deve­rá ser reser­va­da atra­vés do email [email protected], ten­do os nos­sos asso­ci­a­dos entra­da gratuita. 

Na pró­xi­ma quar­­ta-fei­­ra, 7 de Outu­bro às 21h45, serão apre­sen­ta­dos dois docu­men­tá­ri­os por­tu­gue­ses. A cur­­ta-metra­­gem Poé­ti­cas do Can­to Poli­fó­ni­co e a lon­­ga-metra­­gem Bos­to­frio. A entra­da, como sem­pre, deve­rá ser reser­va­da atra­vés do email [email protected], ten­do os nos­sos asso­ci­a­dos entra­da gratuita. 

Retrospectiva Agnès Varda

Retrospectiva Agnès Varda

Agnès Var­da (1928–2019) foi uma das mais impor­tan­tes cine­as­tas da sua gera­ção. Inse­ri­da no inti­tu­la­do Left Bank da Nou­vel­le Vague, a sua car­rei­ra esten­­deu-se por mais de 5 déca­das, assi­nan­do mais de 20 lon­­gas-metra­­gens e 20 cur­­tas-metra­­gens. Artis­ta cola­bo­ra­ti­va e mul­ti­dis­ci­pli­nar por exce­lên­cia, Agnès Var­da tra­ba­lhou fil­me e foto­gra­fia, mas tam­bém a ins­ta­la­ção e a arte digi­tal. Rea­li­zou fic­ções e docu­men­tá­ri­os, explo­ran­do as suas mutu­as rela­ções. O Cen­tro de Estu­dos Cine­ma­to­grá­fi­cos con­­vi­­da-vos para esta sin­ge­la retros­pec­ti­va — com qua­tro lon­­gas-metra­­gens e uma cur­­ta-metra­­gem — para que jun­tos pos­sa­mos com­pre­en­der melhor as três pala­vras que a pró­pria diz terem gui­a­do o seu tra­ba­lho: Ins­pi­ra­ção, Cri­a­ção, Par­ti­lha. Todas as Quar­tas às 21h45. 

Agnès Var­da (1928–2019) foi uma das mais impor­tan­tes cine­as­tas da sua gera­ção. Inse­ri­da no inti­tu­la­do Left Bank da Nou­vel­le Vague, a sua car­rei­ra esten­­deu-se por mais de 5 déca­das, assi­nan­do mais de 20 lon­­gas-metra­­gens e 20 cur­­tas-metra­­gens. Artis­ta cola­bo­ra­ti­va e mul­ti­dis­ci­pli­nar por exce­lên­cia, Agnès Var­da tra­ba­lhou fil­me e foto­gra­fia, mas tam­bém a ins­ta­la­ção e a arte digi­tal. Rea­li­zou fic­ções e docu­men­tá­ri­os, explo­ran­do as suas mutu­as rela­ções. O Cen­tro de Estu­dos Cine­ma­to­grá­fi­cos con­­vi­­da-vos para esta sin­ge­la retros­pec­ti­va — com qua­tro lon­­gas-metra­­gens e uma cur­­ta-metra­­gem — para que jun­tos pos­sa­mos com­pre­en­der melhor as três pala­vras que a pró­pria diz terem gui­a­do o seu tra­ba­lho: Ins­pi­ra­ção, Cri­a­ção, Partilha.