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O dia do cinematógrafo

Des­de 2015 que o Cine­clu­be de Faro tem cele­bra­do a data de 28 de Dezem­bro de 1895 e o mila­gre da inven­ção do Cine­ma. Nes­sa data os irmãos Lumié­re leva­ram a cabo a pri­mei­ra ses­são de cine­ma atrain­do os pri­mei­ros 33 espec­ta­do­res de cine­ma, que atraí­dos por um car­taz que anun­ci­a­va a nova inven­ção e 10 “ temas atu­ais”, paga­ram para assis­tir à pri­mei­ra exi­bi­ção (comer­ci­al) de cine­ma da his­tó­ria da Humanidade. 

Estes 33 espec­ta­do­res foram assim os pio­nei­ros dos espec­ta­do­res de cine­ma ini­ci­an­do um movi­men­to que hoje nos é natu­ral: a des­lo­ca­ção à sala escu­ra para des­co­brir o “mila­gre” das ima­gens em movi­men­to. É com este sen­ti­do de amor, de mis­são e de cele­bra­ção do nas­ci­men­to do Cine­ma que o Cine­clu­be de Faro inau­gu­rou esta ini­ci­a­ti­va e à qual se jun­tou o Cen­tro de Estu­dos Cinematográficos/AAC, em 2020.

O pro­gra­ma em Faro inse­re-se numa ini­ci­a­ti­va cha­ma­da Zoom In, dedi­ca­da a Jor­ge Sil­va Melo, ten­do o CCF con­vi­da­do esta figu­ra incon­tor­ná­vel da Cul­tu­ra Por­tu­gue­sa para ser o cura­dor des­ta edição.

Em Coim­bra pro­mo­ve­mos a exi­bi­ção de “Lumiè­re!”, de Thi­er­ry Fré­maux, uma home­na­gem à fun­da­ção do cine­ma, mar­can­do-se a fron­tei­ra entre a ino­va­ção téc­ni­ca e o iní­cio da cri­a­ção de uma nova lin­gua­gem artís­ti­ca. Uma arte cri­a­da para além do regis­to da ima­gem em movi­men­to, mas tam­bém pela for­ma de o dar a ver numa sala. 

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66 Cinemas” para celebrar o rito cinematográfico

A 28 de Dezem­bro de 1895, no Salon Indi­en du Grand Café em Paris, os irmãos Louis e Augus­te Lumié­re fize­ram pela pri­mei­ra vez uma exi­bi­ção comer­ci­al de cine­ma. Esta efe­mé­ri­de mar­ca assim a fun­da­ção do con­cei­to de sala de cine­ma e de bilhe­tei­ra, numa ses­são pro­gra­ma­da com 10 fil­mes dos irmãos e 33 espectadores.

125 anos depois, o Cen­tro de Estu­dos Cine­ma­to­grá­fi­cos cele­bra este ímpe­to de fazer e dar a ver cine­ma em sala, tra­zen­do uma obra de um rea­li­za­dor que tam­bém uniu no seu tra­ba­lho a von­ta­de de cri­ar e exi­bir: Phi­lipp Hart­mann. Rea­li­za­dor de  “O Tem­po Pas­sa como um Leão que Ruge” (2013), per­cor­reu cer­ca de 20.000Km a mos­trar esta sua obra por toda a Ale­ma­nha. Este per­cur­so resul­tou no fil­me “66 Kinos”, que docu­men­ta cine­ma­to­gra­fi­ca­men­te o uni­ver­so das salas de exi­bi­ção, os res­pon­sá­veis e os vári­os públicos. 

Bostofrio Duplo

Bostofrio, Où Le Ciel Rejoint La Terre & Poéticas do Canto Polifónico

Na pró­xi­ma quar­­ta-fei­­ra, 7 de Outu­bro, serão apre­sen­ta­dos dois docu­men­tá­ri­os por­tu­gue­ses. A cur­­ta-metra­­gem Poé­ti­cas do Can­to Poli­fó­ni­co e a lon­­ga-metra­­gem Bos­to­frio. A entra­da, como sem­pre, deve­rá ser reser­va­da atra­vés do email [email protected], ten­do os nos­sos asso­ci­a­dos entra­da gratuita. 

Na pró­xi­ma quar­­ta-fei­­ra, 7 de Outu­bro às 21h45, serão apre­sen­ta­dos dois docu­men­tá­ri­os por­tu­gue­ses. A cur­­ta-metra­­gem Poé­ti­cas do Can­to Poli­fó­ni­co e a lon­­ga-metra­­gem Bos­to­frio. A entra­da, como sem­pre, deve­rá ser reser­va­da atra­vés do email [email protected], ten­do os nos­sos asso­ci­a­dos entra­da gratuita. 

Olhares Lugares Insta Square

Olhares Lugares

Agnès Var­da, cine­as­ta cuja visão e tra­ba­lho úni­cos lhe gran­je­a­ram incon­tá­veis fãs no mun­do intei­ro des­de os anos 50 e JR, o icó­ni­co fotó­gra­fo e mura­lis­ta, com mais de um milhão de segui­do­res no Ins­ta­gram, têm mais em comum do que se pos­sa ima­gi­nar.

Ambos par­ti­lham uma vida apai­xo­na­da pelas ima­gens e como são cri­a­das, exi­bi­das e par­ti­lha­das. Agnès esco­lheu explo­rar a sua pai­xão atra­vés do cine­ma e do docu­men­tá­rio, enquan­to JR o faz nas suas emo­ci­o­nan­tes ins­ta­la­ções foto­grá­fi­cas ao ar livre.

Quan­do JR, um fã de lon­ga data, encon­tra Agnès na sua casa na rua Daguer­re, per­ce­be­ram de ime­di­a­to que tinham de tra­ba­lhar jun­tos. Olha­res Luga­res docu­men­ta essa via­gem calo­ro­sa atra­vés da Fran­ça rural e a ami­za­de ter­na que se for­ja duran­te o caminho.

Olha­res Luga­res é exi­bi­do na pró­xi­ma quar­­ta-fei­­ra, 12 de Agos­to, às 21h45 no Mini-Audi­­tó­­rio Sal­ga­do Zenha. A ses­são é aber­tas por duas cur­­tas-metra­­gens: Clemence’s After­no­on de Lénaïg Le Moig­ne; e, Body Beau­ti­ful de Joan­na Quinn. 

Agnès Var­da, cine­as­ta cuja visão e tra­ba­lho úni­cos lhe gran­je­a­ram incon­tá­veis fãs no mun­do intei­ro des­de os anos 50 e JR, o icó­ni­co fotó­gra­fo e mura­lis­ta, com mais de um milhão de segui­do­res no Ins­ta­gram, têm mais em comum do que se pos­sa imaginar.

Olha­res Luga­res é exi­bi­do na pró­xi­ma quar­­ta-fei­­ra, 12 de Agos­to, às 21h45 no Mini-Audi­­tó­­rio Sal­ga­do Zenha. A ses­são é aber­tas por duas cur­­tas-metra­­gens: Cle­men­ce’s After­no­on de Lénaïg Le Moig­ne; e, Body Beau­ti­ful de Joan­na Quinn.

No, de Pablo Larrain

No, de Pablo Larraín

O Ciclo “Cine­ma, Acti­vis­mo e Soci­e­da­de” apre­sen­ta na pró­xi­ma quar­­ta-fei­­ra, 22 de julho, às 21h45 no mini-audi­­tó­­rio Sal­ga­do Zenha, o fil­me “No” de Pablo Larraín. 

O Ciclo “Cine­ma, Acti­vis­mo e Soci­e­da­de” apre­sen­ta na pró­xi­ma quar­­ta-fei­­ra, 22 de julho, às 21h45 no mini-audi­­tó­­rio Sal­ga­do Zenha, o fil­me “No” de Pablo Larraín.

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Ciclo de Cinema Alemão Contemporâneo

As ses­sões do Cen­tro de Estu­dos Cine­ma­to­grá­fi­cos reto­mam a 24 de Junho, com um ciclo de cine­ma pre­mi­a­do alemão.As ses­sões terão lota­ção limi­ta­da, para que se res­pei­tem as nor­mais sani­tá­ri­as esta­be­le­ci­das pela DGS e pela Direc­ção Geral da AAC

O Cen­tro de Estu­dos Cine­ma­to­grá­fi­cos e o Goethe Ins­ti­tut cola­bo­ram para apre­sen­tar um cur­to ciclo de cine­ma con­tem­po­râ­neo ale­mão. A cine­ma­to­gra­fia ale­mã é e foi, des­de as ori­gens do cine­ma, uma das mais mar­can­tes e influ­en­ci­a­do­ra no pano­ra­ma glo­bal. Nomes como Fritz Lang, Rei­ner Wer­ner Fas­s­bin­der, Wer­ner Her­zog ou Wim Wen­ders mar­ca­ram – e con­ti­nu­am a mar­car – as suas épo­cas e deram-nos fil­mes com impac­to mun­di­al. Ape­sar de, com notá­veis excep­ções, o cine­ma ale­mão ter per­di­do algum ful­gor comer­ci­al nas últi­mas déca­das, tal não sig­ni­fi­ca que tenha per­di­do a urgên­cia e a capa­ci­da­de de cri­ar obras excep­ci­o­nal­men­te ricas. Este ciclo pre­ten­de dar um vis­lum­bre da pro­du­ção ale­mã dos últi­mos 6 anos, da sua ampli­tu­de e da sua rique­za esté­ti­ca e narrativa. 

JUN, 24, 21h45
Vic­to­ria, de Sebas­ti­an Schipper 

JUL, 1, 21h45
The Dre­a­med Path, de Ange­la Schanelec 

JUL, 8, 21h45
Supe­re­gos, de Ben­ja­min Heisenberg 

Ses­sões no Mini-Audi­­tó­­rio Sal­ga­do Zenha. Lota­ção Redu­zi­da e com pré-reserva.

As ses­sões do Cen­tro de Estu­dos Cine­ma­to­grá­fi­cos reto­mam a 24 de Junho às 21h45, com um ciclo de cine­ma pre­mi­a­do alemão.As ses­sões, a decor­rer no Mini-Audi­­tó­­rio Sal­ga­do Zenha, terão lota­ção limi­ta­da, para que se res­pei­tem as nor­mais sani­tá­ri­as esta­be­le­ci­das pela DGS e pela Direc­ção Geral da AAC.

O Cen­tro de Estu­dos Cine­ma­to­grá­fi­cos e o Goethe Ins­ti­tut – Por­tu­gal cola­bo­ram para apre­sen­tar um cur­to ciclo de cine­ma con­tem­po­râ­neo ale­mão. A cine­ma­to­gra­fia ale­mã é e foi, des­de as ori­gens do cine­ma, uma das mais mar­can­tes e influ­en­ci­a­do­ra no pano­ra­ma glo­bal. Nomes como Fritz Lang, Rei­ner Wer­ner Fas­s­bin­der, Wer­ner Her­zog ou Wim Wen­ders mar­ca­ram – e con­ti­nu­am a mar­car – as suas épo­cas e deram-nos fil­mes com impac­to mun­di­al. Ape­sar de, com notá­veis excep­ções, o cine­ma ale­mão ter per­di­do algum ful­gor comer­ci­al nas últi­mas déca­das, tal não sig­ni­fi­ca que tenha per­di­do a urgên­cia e a capa­ci­da­de de cri­ar obras excep­ci­o­nal­men­te ricas. Este ciclo pre­ten­de dar um vis­lum­bre da pro­du­ção ale­mã dos últi­mos 6 anos, da sua ampli­tu­de e da sua rique­za esté­ti­ca e narrativa.

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Sinónimos de Navad Lapid

Quar­­ta-fei­­ra, 11 de mar­ço, o Cen­tro de Estu­dos Cine­ma­to­grá­fi­cos irá apre­sen­tar o fil­me Sinó­ni­mos, de Navad Lapid no Mini-audi­­tó­­rio Sal­ga­do Senha. Este fil­me retra­ta a his­tó­ria de um jovem isra­e­li­ta que che­ga a Paris na espe­ran­ça que os fran­ce­ses o sal­vem da lou­cu­ra do seu país. Deter­mi­na­do a extin­guir suas ori­gens, aban­do­na a lín­gua hebrai­ca e esfor­­ça-se para encon­trar uma nova identidade. 

Quar­­ta-fei­­ra, 11 de mar­ço, o Cen­tro de Estu­dos Cine­ma­to­grá­fi­cos irá apre­sen­tar o fil­me Sinó­ni­mos, de Navad Lapid no Mini-audi­­tó­­rio Sal­ga­do Senha. Este fil­me retra­ta a his­tó­ria de um jovem isra­e­li­ta que che­ga a Paris na espe­ran­ça que os fran­ce­ses o sal­vem da lou­cu­ra do seu país. Deter­mi­na­do a extin­guir suas ori­gens, aban­do­na a lín­gua hebrai­ca e esfor­­ça-se para encon­trar uma nova identidade.