Crónica do Festival – Parte II

MG 9712
MG 9712

Ini­ci­a­ram-se ontem pela 25ª vez os Cami­nhos do Cine­ma Por­tu­guês, numa ceri­mó­nia de aber­tu­ra que con­tou com vári­as sur­pre­sas. Apro­vei­tan­do a pre­sen­ça de repre­sen­tan­tes do Ins­ti­tu­to do Cine­ma e Audi­o­vi­su­al, da Direc­ção Regi­o­nal da Cul­tu­ra do Cen­tro e da Uni­ver­si­da­de de Coim­bra, nes­ta ses­são inau­gu­ral reflec­tiu-se sobre as pega­das pas­sa­das e futu­ras que os Cami­nhos têm dei­xa­do sobre o cam­po cine­ma­to­grá­fi­co do nos­so país e ape­lou-se à des­cen­tra­li­za­ção e des­con­cen­tra­ção artís­ti­ca e cul­tu­ral, bem como a um movi­men­to do públi­co (na dupla ver­ten­te das enti­da­des admi­nis­tra­ti­vas e das audi­ên­ci­as da sala de cine­ma) no que diz res­pei­to ao apoio man­da­tá­rio à sobre­vi­vên­cia da 7ª arte naci­o­nal. Cele­brou-se igual­men­te a pre­sen­ça de Isa­bel Ruth, actriz home­na­ge­a­da com a atri­bui­ção do pré­mio Ethos e com um espec­tá­cu­lo de dan­ça e músi­ca que cele­brou o icó­ni­co fil­me “Os Ver­des Anos”. Pres­ta­do assim o devi­do lou­vor às gló­ri­as do ontem, vis­lum­brou-se o ama­nhã, com a exi­bi­ção de cin­co cur­tas-metra­gens que ser­vi­ram de amos­tra a cada uma das sec­ções dis­tin­tas que duran­te a pró­xi­ma sema­na esta­rão em exi­bi­ção pela cida­de de Coim­bra. Esta mão cheia de cur­tas cine­ma­to­grá­fi­cas demons­trou a vari­e­da­de cri­a­ti­va que se expla­na­rá pelos gran­des ecrãs da cida­de dos estu­dan­tes, cida­de essa que se têm vin­do a reve­lar nos últi­mos vin­te e cin­co anos como o pal­co ide­al para a cele­bra­ção des­te fluir de idei­as e ima­gé­ti­cas fílmicas.

Sai­ba mais na seguin­te liga­ção: Cró­ni­ca do Fes­ti­val – Par­te II.