Explosão de sensações num apocalipse cinematográfico

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Cristéle Alves Meira e Duarte Pina

O Tea­tro Aca­dé­mi­co Gil Vicen­te foi, mais uma vez, casa das exi­bi­ções des­ta ter­ça-fei­ra, dia 26. A Sele­ção Cami­nhos levou até aos espec­ta­do­res, pelos ecrãs do tea­tro da Pra­ça da Repú­bli­ca, os fil­mes “Invi­sí­vel Herói” e “Mutant Blast”.

Duar­te Pina pro­ta­go­ni­zou o pri­mei­ro fil­me da noi­te, com iní­cio às 21h45. A cur­ta-metra­gem de Cris­té­le Alves Maria é, na sua pers­pe­ti­va, uma demons­tra­ção da for­te liga­ção que tem com a cul­tu­ra cri­ou­la. Ini­ci­al­men­te, con­tou, a ideia pas­sa­va por rea­li­zar uma lon­ga metra­gem que abor­da­ria os invi­sí­veis de Lis­boa e Duar­te ia ser ape­nas mais um. Con­tu­do, envol­veu-se de tal for­ma com o que ele era enquan­to pes­soa e enquan­to pes­soa cega, que deci­diu fazer uma cur­ta só com ele.

Invi­sí­vel Herói” segue a his­tó­ria de Duar­te, um homem de 50 anos, cego. Ao lon­go da cur­ta ele vai pro­cu­ran­do pelo seu ami­go Lean­dro, a quem quer entre­gar a letra de uma can­ção escri­ta por si. Na praia, Duar­te vai per­gun­tan­do, a todos quan­tos sen­te a pre­sen­ça, se viram o seu ami­go. Nin­guém sabe quem é ou onde está. A ver­da­de é que a pro­cu­ra daque­le ami­go, cuja exis­tên­cia ques­ti­o­na­mos, é o que per­mi­te a Duar­te con­ver­sar, conhe­cer pessoas.

Sai­ba mais na seguin­te liga­ção: Explo­são de sen­sa­ções num apo­ca­lip­se cine­ma­to­grá­fi­co.