Um sobrevoar do cinema

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O sex­to dia da 25ª edi­ção do Fes­ti­val Cami­nhos dos Cine­ma Por­tu­guês rea­li­zou-se a 27 de novem­bro. A ses­são das 21h45 da Sele­ção Cami­nhos foi alber­ga­da pelo Tea­tro Aca­dé­mi­co de Gil Vicen­te (TAGV). Esta con­tou com a pre­sen­ça de João Man­so e Tia­go Hes­pa­nha, res­pe­ti­vos rea­li­za­do­res das obras “His­tó­ria Secre­ta da Avi­a­ção” e “Cam­po”.

A cur­ta-metra­gem “His­tó­ria Secre­ta da Avi­a­ção” sur­ge como a adap­ta­ção ao gran­de ecrã de um tex­to de Manu­el Zim­bro. A refle­xão sobre os picos e vales da vida estre­ou-se em Lis­boa, em 2018, o mes­mo ano em que foi fil­ma­da. O rea­li­za­dor, João Man­so, admi­te que a obra sur­giu da jun­ção de duas idei­as, as quais o conhe­ci­men­to do tex­to e a ques­tão dos incên­di­os, pois este pos­sui famí­lia nas zonas que foram afe­ta­das pelos incên­di­os do ano ante­ri­or à roda­gem. O mes­mo admi­te que a obra nas­ce de “um momen­to em que as duas von­ta­des devi­am ser tra­ba­lha­das juntas”.

Quo­ti­di­a­nos mili­ta­res, natu­re­za, deu­ses e a con­di­ção huma­na. Estes são alguns dos pon­tos ful­crais de “Cam­po”, de Tia­go Hes­pa­nha. A lon­ga-metra­gem roda­da no Cam­po de Tiro de Alco­che­te tra­ta, por supos­to, a vida dos que vivem na base mili­tar e em seu redor. O “encon­tro aci­den­tal” do rea­li­za­dor com o lugar espo­le­tou “um ima­gi­ná­rio”, rela­ci­o­na­do com o mun­do em que se vive. Quan­do ques­ti­o­na­do sobre a ori­gem do nome, Tia­go Hes­pa­nha expli­ci­ta que a sua ideia era man­ter o títu­lo sim­plis­ta, assim como a ideia, embo­ra afir­me que “o fil­me pro­põe uma cama­da mais des­li­ga­da do con­cre­to”. A dua­li­da­de entre a vida mili­tar e civil da base tam­bém se apre­sen­tou como um fator de bas­tan­te inte­res­se, na opi­nião do cineasta.

Sai­ba mais na seguin­te liga­ção: Um sobre­vo­ar do cine­ma.