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Dia do Cineclube na Casa do Cinema de Coimbra

Cele­bra­do a 14 de abril, o Dia do Cine­clu­be home­na­geia o movi­men­to asso­ci­a­ti­vo dedi­ca­do à pro­mo­ção da cul­tu­ra cine­ma­to­grá­fi­ca. Sen­do o Cine­clu­bis­mo em Por­tu­gal, segun­do Hen­ri­que Espí­ri­to San­to, o mai­or movi­men­to cul­tu­ral de mas­sas pré-25 de Abril, isso deve-se ao seu impor­tan­te con­tri­bu­to soci­al, edu­ca­ci­o­nal e cul­tu­ral atra­vés da tela.

Esse con­tri­bu­to foi cons­truí­do em com­ba­te con­tra a repres­são, con­tra a cen­su­ra e con­tra a cen­tra­li­za­ção que o país pro­mo­veu até ao iní­cio do últi­mo quar­tel do Séc. XX. Assim, é tam­bém gra­ças ao cine­clu­bis­mo que se ini­ci­ou a des­cen­tra­li­za­ção da ofer­ta cine­ma­to­grá­fi­ca abrin­do a sua ação ao mai­or núme­ro de pes­so­as e luga­res. É nes­ses espa­ços de par­ti­lha e pai­xão pela séti­ma arte que se tem aces­so a uma ofer­ta cul­tu­ral mais vas­ta e enri­que­ce­do­ra, com­ple­men­ta­da pelos deba­tes e con­ver­sas em sala, bem como pela cri­a­ção dos pri­mei­ros fes­ti­vais e ofi­ci­nas de for­ma­ção por todo o país. Essas foram impor­tan­tes bases que per­mi­ti­ram que cine­clu­be seja reco­nhe­ci­do como um sinó­ni­mo de uma pro­gra­ma­ção livre e desin­te­res­sa­da em prol da par­ti­ci­pa­ção do públi­co em momen­tos de refle­xão colectiva.

Reco­nhe­cen­do o impor­tan­te papel de valo­ri­za­ção ter­ri­to­ri­al e coe­são soci­al dos cine­clu­bes, a Casa do Cine­ma de Coim­bra dará a todos os cine­clu­bis­tas o aces­so às ses­sões do dia 14 de abril na con­di­ção de asso­ci­a­do dos Cami­nhos do Cine­ma Por­tu­guês. Os sóci­os do Cen­tro de Estu­dos Cine­ma­to­grá­fi­cos terão assim aces­so ao bilhe­te a 2€ se tive­rem a quo­ti­za­ção em dia.

Cele­bra­do a 14 de abril, o Dia do Cine­clu­be home­na­geia o movi­men­to asso­ci­a­ti­vo dedi­ca­do à pro­mo­ção da cul­tu­ra cine­ma­to­grá­fi­ca. Sen­do o Cine­clu­bis­mo em Por­tu­gal, segun­do Hen­ri­que Espí­ri­to San­to, o mai­or movi­men­to cul­tu­ral de mas­sas pré-25 de Abril, isso deve-se ao seu impor­tan­te con­tri­bu­to soci­al, edu­ca­ci­o­nal e cul­tu­ral atra­vés da tela.

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O dia do cinematógrafo

Des­de 2015 que o Cine­clu­be de Faro tem cele­bra­do a data de 28 de Dezem­bro de 1895 e o mila­gre da inven­ção do Cine­ma. Nes­sa data os irmãos Lumié­re leva­ram a cabo a pri­mei­ra ses­são de cine­ma atrain­do os pri­mei­ros 33 espec­ta­do­res de cine­ma, que atraí­dos por um car­taz que anun­ci­a­va a nova inven­ção e 10 “ temas atu­ais”, paga­ram para assis­tir à pri­mei­ra exi­bi­ção (comer­ci­al) de cine­ma da his­tó­ria da Humanidade. 

Estes 33 espec­ta­do­res foram assim os pio­nei­ros dos espec­ta­do­res de cine­ma ini­ci­an­do um movi­men­to que hoje nos é natu­ral: a des­lo­ca­ção à sala escu­ra para des­co­brir o “mila­gre” das ima­gens em movi­men­to. É com este sen­ti­do de amor, de mis­são e de cele­bra­ção do nas­ci­men­to do Cine­ma que o Cine­clu­be de Faro inau­gu­rou esta ini­ci­a­ti­va e à qual se jun­tou o Cen­tro de Estu­dos Cinematográficos/AAC, em 2020.

O pro­gra­ma em Faro inse­re-se numa ini­ci­a­ti­va cha­ma­da Zoom In, dedi­ca­da a Jor­ge Sil­va Melo, ten­do o CCF con­vi­da­do esta figu­ra incon­tor­ná­vel da Cul­tu­ra Por­tu­gue­sa para ser o cura­dor des­ta edição.

Em Coim­bra pro­mo­ve­mos a exi­bi­ção de “Lumiè­re!”, de Thi­er­ry Fré­maux, uma home­na­gem à fun­da­ção do cine­ma, mar­can­do-se a fron­tei­ra entre a ino­va­ção téc­ni­ca e o iní­cio da cri­a­ção de uma nova lin­gua­gem artís­ti­ca. Uma arte cri­a­da para além do regis­to da ima­gem em movi­men­to, mas tam­bém pela for­ma de o dar a ver numa sala. 

CCC 2021 MaioJunho 197

A Vida de Adèle” na Casa do Cinema

Na pró­xi­ma quar­­ta-fei­­ra, 30 de Junho, às 20h30, con­cluí­mos o ciclo ‘Cine­ma Que­er e fuga ao este­reó­ti­po’, com a exi­bi­ção de ‘La vie d’Adèle’, de Abdel­la­tif Kechiche. 

Na pró­xi­ma quar­­ta-fei­­ra, 30 de Junho, às 20h30, con­cluí­mos o ciclo ‘Cine­ma Que­er e fuga ao este­reó­ti­po’, com a exi­bi­ção de ‘La vie d’Adèle’, de Abdel­la­tif Kechiche.