O papel das mulheres no cinema

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No dia 27, nos Cine­mas NOS, a Sele­ção Ensai­os apre­sen­tou dez fil­mes de rea­li­za­ção femi­ni­na. As exi­bi­ções foram segui­das de um deba­te sobre as mulhe­res no cine­ma e teve a pre­sen­ça de Débo­ra Gon­çal­ves, rea­li­za­do­ra de “Teus Bra­ços, Minhas Ondas”.

Tou­ch” de Rachel Anci­aux, “My body” de San­dra­lee Zin­zen, “Flo­ra” de Cha­e­rin Im e “Insi­de Me” de Maria Tri­go Tei­xei­ra foram as ani­ma­ções que abri­ram a ses­são. Os fil­mes explo­ram ques­tões ínti­mas como a sobre­car­ga emo­ci­o­nal, a impo­si­ção de padrões esté­ti­cos, a sexu­a­li­da­de e o aborto. 

Teus Bra­ços, Minhas Ondas” nar­ra a his­tó­ria de um casal fra­gi­li­za­do pela difi­cul­da­de eco­nó­mi­ca. Pre­mi­a­da com men­ção hon­ro­sa no FEST2019, Débo­ra Gon­çal­ves base­ou-se na rea­li­da­de dos anos da cri­se euro­peia para escre­ver a his­tó­ria. A rea­li­za­do­ra falou sobre a von­ta­de de expor um esta­do de ins­ta­bi­li­da­de sem que o dinhei­ro fos­se a per­so­na­gem prin­ci­pal. “Quis mos­trar como o amor entre duas pes­so­as con­se­gue sobre­vi­ver quan­do tudo a nos­sa vol­ta é qua­se nada”, relatou. 

Quem me dera em vez de uma câme­ra ter uma mos­ca” de Cláu­dia Cra­vei­ro San­tos, uma visão alter­na­ti­va sobre o cine­ma, e “Ver­niz” de Cla­ra Jost, uma via­gem de auto­car­ro sem pro­ta­go­nis­ta, foram as outras pro­du­ções naci­o­nais em des­ta­que. A fechar as pro­jec­ções, “Soli­tai­re” de Ele­na Bro­da­ch, “The­re­se” de Fabi­a­na Ser­pa e “Dark Hearts” de Maria Nehei­mer apre­sen­ta­ram ain­da as temá­ti­cas da mater­ni­da­de e da eman­ci­pa­ção feminina. 

Sai­ba mais na seguin­te liga­ção: O papel das mulhe­res no cine­ma.